Na última sexta (03/04) realizou – se na ACIAP a segunda reunião da comissão de análise técnica sobre a Fusão FAFIPA/UEM. Estiveram presentes representantes da sociedade civil e professores. Neste encontro foi entregue a lista de reivindicações da FAFIPA que darão início a discussão deste projeto, essa listagem será entregue a UEM para que daqui quinze dias seja realizada uma reunião com os membros da UEM aqui em Paranavaí.
As reivindicações podem ser lidas aqui.
Depois de lidos as os pedidos da FAFIPA, podemos levantar várias hipóteses: quais as preocupações do nosso diretor e das outras duas representantes? Estarão mesmo interessados no crescimento de nossa instituição? Por que propõem para UEM, mudanças que eles próprios não querem para a FAFIPA? Será possível mesmo a criação de tantos cursos neste curto tempo que pedem? Por que a FAFIPA em seus 43 anos só conseguiu 11 cursos e agora quer tantos em pequeno prazo? Essas são apenas algumas das várias questões que se encontram subentendidas nas exigências.
Mas mesmos com tantas dúvidas, o que mais me aflige é a impossibilidade de nossa participação acadêmica nestas exigências, não podemos esquecer que este texto nem ao menos foi posto em edital na sala de professores e também não foi exposto aos funcionários dos outros setores. Alguma coisa de errado está acontecendo. Três pessoas podem falar sem consulta alguma, por mais de 2.300 pessoas? Me parece que querem realizar a discussão sem a participação de quem está realmente interessado nos benefícios para IES.
Não dá para esquecer que se fossemos esperar pelo diretor Paszcuzuk, o DCE nem estaria participando dessa comissão de analise técnica. Portanto, afirmo e sem medo, que estas exigências não expressam a vontade da comunidade acadêmica, pois, ali fica explicito vários interesses, menos a preocupação com a qualidade de ensino, pesquisa e extensão. Apenas a criação de cursos não atende as nossas necessidades, queremos qualidade e não apenas quantidade!
No início de janeiro o DCE encaminhou um ofício solicitando uma vaga nesta comissão, ele apenas respondeu um documento protocolado com um simples rabisco no verso do próprio ofício e disse que isso não cabia a ele decidir e sim a sociedade civil. Que diretor é este que nega aos alunos seu direito instituído? Se não fosse à comunidade de Paranavaí atualmente não estaríamos participando de forma alguma desta discussão.
O que se pode concluir analisando este documento é que ele está cheio de contradições e elas são claras, as pretensões também extrapolam e mostram a falta de coerência. O que não podemos concluir é o porquê disso de tudo, as dúvidas vão ficar no ar, quem puder responder deixe seu comentário!
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2 comentários:
Típico de repartição pública: acomodação, procrastinação e o medo de "rodar" se algo mudar.
O jeito vai ser partir pra cima mesmo, o DCE tem o meu apoio.
necessario verificar:)
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